Dezesseis craques da palavra e uma pioneira resgatam histórias do futebol varzeano

Será lançado na próxima terça-feira no Chalé da Praça o livro Viva a Várzea.
A publicação da Bá Editora é sobre o futebol de várzea, suas histórias e personagens.
A sessão de autógrafos está marcada para as 18h no espaço do Largo Glênio Peres, no Centro Histórico. Dividido em capítulos temáticos, a publicação de 200 páginas é ilustrada com fotos de época, e apresenta textos de 16 ex-varzeanos, a maioria jornalistas e de uma pioneira do futebol feminino. O time, onde todos são titulares, é formado por Cláudio Furtado, Fernando Becker, Flávio Dutra, João Bosco Vaz, José Evaristo Villalobos, Júlio Sortica, Léo Iolovitch, Liliane Correa, Mário Corso, Márcio Pinheiro, Marino Boeira, Óscar Fuchs, Paulo César Teixeira, Piero D’Alascio, Ricardo Stefanelli, Sérgio Kaminski e Vitor Bley de Moraes.

Times como o Bagé e o Dínamo de Petrópolis; o Maltense, do bairro São João e o São Paulinho, da Vila do IAPI; o Tupi, da Praça Tamandaré, o Intervalo, do Ararigbóia e o Clarão da Lua feminino têm suas façanhas e jogos memoráveis recordados. Personagens como Flávio França, do futebol praiano, e o Pau de Fósforo, contador de feitos improváveis, estão junto com o zagueiro tosco que prensou um adversário na cerca do campo, o sósia de Ademir da Guia que fez malabarismo com uma bergamota na rua da Praia, a guria que sonhava jogar com os meninos, o atacante que narrava suas jogadas e tantos outros.

Na apresentação da obra fica clara a intenção dos autores: “Este livro foi pensado para recordar histórias do futebol varzeano e seus ‘atletas’, com espaço também para o futsal, o futebol praiano e, como não poderia faltar, para o futebol feminino, de crescente interesse. Não espere teses tratando da voracidade da especulação imobiliária sobre os campos de peladas ou o fim das equipes amadoras. Nada disso, a várzea, que nasce no futebol de rua, é imortal nas suas memórias, aqui editadas em quatro capítulos: Nos Campos da Várzea, Times Inesquecíveis, Jogos Memoráveis e A Várzea e suas Figuras. Foram reunidos textos de 17 craques da palavra, nem todos íntimos da pelota, é preciso reconhecer. Todos, porém, tiveram seus dias de glória varzeana em campos embarrados, de pouca grama e muito areão, rosetas e tufos de guanxuma. Você certamente vai se identificar com alguns dos relatos do tempo em que o futebol era uma várzea”.

O prefácio é assinado por outro craque, o cronista Nilson Souza. O projeto gráfico é de Antônio Luzzatto, com produção da Bá Editora, de Mariana Bertolucci.

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