Sabe uma guria gente boa? Elvira Tomazzoni Fortuna é uma. Daquelas que os amigos gostam de ter por perto. A publicitária morou durante três anos em Nova York, quando trabalhou com Maria Duhá e Nelson Motta e fez outra penca de bons amigos. Um dia, caminhando entre a Bleecker e a West Third encarou bem de pertinho um carro preto dirigido por um cara com cigarro na boca e uma pinta no rosto: “Era o De Niro. Tava com equipamento superlegal na mão e não fiz a foto. Concluí que não era a minha”. Concluiu errado. Durante mais de uma década atuou na comunicação da Fundação Iberê Camargo e hoje trabalha na Astir Incorporadora. Mas foi na época da FIC, que presenteada diariamente com a beleza e as luzes da das margens do Guaíba onde caminhava sempre antes do expediente, voltou a buscar a luz perfeita para congelar, em belos retratos, a vida e a natureza pelo seu sensível olhar: “Me ligo na luz, no reflexo, tenho outro olhar hoje. Faço foto que ninguém viu, tenho paciência de esperar. Um pôr do sol ou um banho de mar, me emocionam”. Emoção que chega a todos nós, teus amigos e espectadores do teu olhar.”

Uma frase a ver contigo… Elas mudam com o momento da pessoa, vivo um momento “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma ‘faiá’”

Quem te conhece sabe o que de ti? Acho que sou uma boa amiga. Tenho bons amigos e sinto que passo confiança para eles.

Qual momento da tua vida poderia ser deletado? Vários! Mas todos passaram, e fica o aprendizado.

Uma missão… Não sei. Tento viver um dia após o outro e ser alguém melhor.

E emoção? Sou bastante sensível. Não posso ver um animal maltratado, uma pessoa sendo humilhada. O bom de ser sensível é que também vibro com as minhas conquistas e com as dos amigos

O que o teu olhar capta nas pessoas e nos lugares? Nas pessoas, busco a expressão do olhar; nas paisagens, gosto dos reflexos. Me habituei a ver foto em tudo. Se estou conversando com uma pessoa, olho em volta e, às vezes, paro a conversa para fazer a foto (depois mostro e explico).

Um projeto? Um livro de fotos… Adoraria.

Um sonho? É coletivo. Não adianta eu estar bem e meu vizinho não. Meu sonho é viver em um lugar melhor para todos, onde eu possa sair com a minha câmera fotográfica sem temer ser assaltada.

O que a Virinha quer estar fazendo em um futuro próximo? Seguir atuando na área cultural (que adoro!) com bons amigos em volta e curtindo um pôr do sol, uma viagem… Aproveitar as coisas tão pequenas e tão importantes para mim.

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