Foi prestigiada e elogiada a exposição de CAMPO – arte e design, de Andrea Gregory no restaurante Asiana na última semana. A artista recebeu as muitas amigas, clientes queridas da saudosa Varjac e profissionais da arte, arquitetura, decoração e design. Heloisa Bocorny, Aninha Scalvenzi, Gi Nora Fernandes, Liane Neves, Cristiane Cerentini, Fernanda Sica e Roberta Cirne Lima também prestigiaram a vernissage. Paulo Gasparotto se encantou com a obra do Quero-quero, que foi a primeira a ser vendida. Pássaro típico do pampa gaúcho que ganhou uma releitura vibrante que mistura técnicas e texturas. As luminárias, abajures e a dupla de banquinhos também chamaram a atenção da maioria.
Uruguaia de nascimento, Andrêa viveu a infância e adolescência na cidade gaúcha de Uruguaiana, onde três países se encontram: Brasil, Uruguai e Argentina. Foi na mistura multicultural e genuína que encontrou um universo plástico particular que dá cor e sentido às celas e aos couros, ornamentando cordas e crinas, combinando arreios com afetos, ferros com lamparinas, grades fronteiriças emolduradas por texturas, cores, madeiras e paisagens e tintas que se enlaçam em uma linguagem que só a arte é capaz de traduzir.
CAMPO transmite a vivência de um tema muito presente em suas raízes e onde a “lida” campeira era parte integrante da sua infância e juventude. E isso identifica e toca muitas pessoas que já conhecem o trabalho da artista, onde lentes viram abajures, celas ornam pinturas, laços desenrolam traumas e memórias, nós desmancham-se em nuances telúricas e ferros preenchem-se de saudades. Gostou do trabalho da Andrêa? Segue ela lá no @andreagregory e conhece mais essa artista.
Por Mariana Bertolucci
Fotos Estúdio Telescópio












