A formação de ortodontia, antes dos anos 1950 era feita na Argentina. A técnica era ortopédica, que era a preferência na Europa, mas criticada na América. Alguns poucos ortodontistas brasileiros tiveram a oportunidade em serem treinados nos Estados Unidos, onde o sistema Edgewise (bráquets) prevalecia. Sim, essa técnica era bem aceita em todo mundo, porque oferecia ao ortodontista controle adequado do movimento dentário. Este é o berço dos aparelhos fixos.

Em 1954, um grupo de professores de ortodontia tinha a intenção de iniciar um programa de especialização no Rio, e foram à Seattle para atualizar seu conhecimento. Foi um intercâmbio importante. Embora os ortodontistas brasileiros tivessem que escolher entre, a formação europeia ou a americana, ambas as técnicas eras efetivas para tratar maloclusões.

Sete décadas após, a técnica progrediu substancialmente e os ortodontistas brasileiros são profissionais respeitados mundo afora. Agora, somos uma única nação de ortodontistas em diferentes países, e apesar de falar diferentes idiomas e seguir diferentes técnicas, somos unidos por meio da World Federation of Orthodontists.

Em meu consultório, não posso oferecer todas técnicas efetivas disponíveis no mundo, mas tenho uma formação bem estruturada com uma atualização constante para alcançar os objetivos do tratamento. A informação científica é freqüentemente disponibilizada em inglês, e as instruções são precisas, mesmo que os resultados de tratamento possam não ser exatamente aqueles encontrados na descrição. Eu prefiro a técnica que fui exaustivamente treinado, e a oclusão normal é o resultado que mais desejo. Te esperamos para ajudar a deixar mais bonito seu sorriso e mais prática a sua vida.

Por Fernando Martinelli de Lima, mestre e doutor em ortodontia pela UFRJ.

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